Você já pediu comida através de algum aplicativo? É bem provável que sim. Atualmente, tornou-se comum ver motociclistas com uma caixa térmica do Ifood ou do Rappi nas costas. Está claro como aplicativos de delivery de comida se expandiram. E isso tanto no Brasil quanto no mundo.
“”Tornar a vida melhor para todos””. Esse é o principal propósito com Wang Xing, co-fundador da Meituan Dianping, a maior empresa de entrega de alimentos do mundo. Inclusive, nos últimos anos, o serviço de transporte foi o principal disruptor entre os aplicativos.
Porém, essas viagens de carros estão sendo desafiados pelos aplicativos de delivery de comida. A Uber, por exemplo, espera obter mais de um mercado em expansão na Europa e na Ásia, com a parceria da rival Deliveroo.
Apesar de servir pizzas não parecer mais importante do que “”dar carona””, este tipo de serviço aumenta a demanda por trabalhos pessoais em duas rodas. E isso está se tornando uma revolução cultural. E, afinal, como qualquer outra revolução, está acontecendo nas ruas.
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Em setembro, motoristas do Uber Eats realizaram um protesto na frente do escritório deles, em Londres. O protesto foi em prol da redução na taxa básica de entrega das refeições. Contudo, como a plataforma trata esses motoristas como prestadores de serviço ao invés de funcionários, ela pode alterar os termos com mais facilidade.
Sobre isso, a plataforma de alimentos GrubHub derrotou uma reivindicação de um ex-motorista por direitos trabalhistas no início do ano. Aliás, o objetivo foi provar que a empresa exercia pouco controle sobre ele.
As mudanças dos aplicativos de delivery de comida
Diante do serviço, a estratégia vai além de simplesmente tentar oferecer refeições mais baratas. E isso gera uma competição entre os aplicativos de delivery de comida. Todos procuram reduzir o preço o suficiente para persuadir os consumidores a pararem de cozinhar em casa.
Refeições sob demanda são atraentes, principalmente em cidades com apartamentos pequenos. Além de ter se tornado mais fácil encomendar o alimento ao invés de dedicar um tempo para prepara-lo. Porém, há ainda um abismo financeiro.
Apesar de toda a facilidade ao pedir o alimento, a média de preços de entrega mostra que ainda é mais barato cozinhar em casa. O primeiro passo para diminuir essa lacuna foi obtido pelas plataformas de aplicativos.
Tocar em mão de obra barata e flexível é essencial para o modelo. A falta de benefícios de emprego – como pagamento por doença e licença remunerada – reduz os custos de mão de obra entre 20% e 30%. No entanto, a indústria continua madura para cortes de custos e racionalização.
Uma ineficácia é a necessidade de coletar refeições de restaurantes dispersos. O próximo passo então e a criação de cozinhas escuras. Nada mais do que instalações separadas de restaurantes que preparam exclusivamente as refeições para os aplicativos de delivery de comida.
O sonho das plataformas de alimentos, no caso, seria uma produção parecida com a de fábricas de roupas. No entanto, todas essas mudanças envolvem custo humano.
No caso, o que aconteceria com os motoristas que trabalham para esses aplicativos de delivery de comida? O que significaria aos restaurantes de rua que dependem cada vez mais da entrega para complementar as receitas dos restaurantes? Com o ritmo dos acontecimentos, essas não são preocupações inúteis.
No Brasil
Apesar das discussões abrangerem uma geografia maior, para nós, brasileiros, o cenário não é tão diferente. De acordo com o IFB (Instituto FoodService Brasil), 80 milhões de consumidores passam pelos quase dez mil estabelecimentos do país. Já para a Abrasel (Associação brasileira de bares e restaurantes), isso vai além, afirmando ter mais de um milhão de estabelecimentos.
Não só isso, o serviço de aplicativos de delivery de comida é o único presente em todos os municípios do país, superando bancos e igrejas. Dentro disso, há uma questão de atingir clientes do interior, abrangendo as entregas e aumentos os empregos.
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