O isolamento social é uma realidade no Brasil há algumas semanas. E já era esperado que a quarentena contribuísse para o aumento do consumo de conteúdo na internet.
Afinal, com mais tempo ocioso, as pessoas têm intensificado hábitos como fazer videochamadas e assistir conteúdo on-line.
No entanto, essa mudança de hábitos tem um impacto. Neste post, entenda mais sobre este momento que estamos vivendo e algumas alternativas para evitar o congestionamento de dados.
Mais consumo de internet
De acordo com dados do Brasil Internet Exchange, o consumo de internet aumentou 20% no Brasil. O crescimento tem acontecido desde o início da quarentena.
Ainda segundo o estudo, entre os dias 18 e 23 de março, houve dois picos de uso de internet no Brasil.
É importante ressaltar que hoje, aproximadamente 70% da população brasileira está conectada à internet. Ou seja, isso representa mais de 126 milhões de pessoas com potencial para consumir conteúdo on-line.
E além disso, as operadoras brasileiras têm feito investimentos para ampliar a infraestrutura e, assim, atender melhor esses usuários.
Impactos
No entanto, no Brasil, a realidade ainda está longe de oferecer condições para que todos possam consumir o que quiserem simultaneamente. Afinal, quanto mais pessoas on-line, mais sobrecarga de rede.
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E é justamente por isso que alguns usuários começaram a sentir a instabilidade no serviço dos provedores. O Twitter, inclusive, está repleto de desabafos nesse sentido:
Alternativas possíveis
O ideal é que, neste momento, as pessoas comecem a ter boas práticas no uso das redes. Afinal, fazer um uso mais consciente é importante para passar por este momento de quarentena.
Veja abaixo algumas dicas que podem ajudar a evitar o congestionamento de dados:
- Evite transferir vídeos pelo WhatsApp ou redes sociais;
- Prefira a madrugada para fazer transferência de arquivos pesados;
- Use menos os serviços de streaming, como Netflix e Prime Vídeos;
- Diminua a qualidade dos vídeos que for assistir.
Pense na sua rotina e veja o que mais você pode fazer para ajudar.
Afinal, se as pessoas usarem as redes em toda sua capacidade – e simultaneamente -, quem realmente precisa da internet para trabalhar ou acessar videoaulas será prejudicado.